
O lançamento do iPhone 4 no Brasil estava sendo aguardado por várias pessoas que gostam de tecnologia ou que, de alguma forma, trabalham com conteúdo que possa ser consumido via mobile. É inegável o que a Apple contribuiu para o conceito atual de smartphone, mas será que é a única escolha?
O iPhone virou modinha. Tudo quanto é site de notícias ou que lida com informação relevante tem sua versão para o iPhone ou tem um app no iTunes. Tem site que já até estampa na tela um aviso falando que é compatível com o iPad, que nem chegou oficialmente por aqui.
A maioria das empresas e dos produtores de conteúdo parecem que ainda não descobriram o Android. Mesmo com as recentes pesquisas apontando alta na venda dos celulares que utilizam o sistema operacional do Google, e com reviews em sites e revistas especializadas apontando que os novos smartphones com esse OS já conseguem bater de frente com o da Apple.
Fato: é difícil ouvir “versão mobile”, fala-se em “versão para iPhone”. Sempre quando ouço sobre um lançamento de algum aplicativo, é para o iPhone. Até tentei procurar no AndroidZoom, site que permite ver os aplicativos disponíveis sem ter acesso ao Android Market, mas não achei.
Além da questão de compatibilidade; do “em qualquer lugar, em qualquer hora e em qualquer plataforma”… Será que não estão esquecendo de uma possível fatia do mercado? Nem todos que tem a coragem de pagar uma fortuna de internet mobile usam o iPhone. Não se trata de qual é o melhor smartphone, se trata de disponibilizar algo para várias plataformas.
Em tempo: A Veja foi o primeiro veículo de comunicação brasileiro a disponibilizar um aplicativo para os celulares Android. E, pelo o que vi até agora nas screenshots, bate até os aplicativos estrangeiros no quesito design. Tomara que a disponibilidade e compatibilidade de aplicativos e versões de páginas web se expanda rápido.